O que motiva as pessoas a postarem nas redes sociais?
Falar, falar e falar. Não adianta, até o reles mortal mais quieto do mundo sente aquele alívio danado quando expõe, enfim, o que está lhe apurrinhando ou chamando a atenção.
O ser humano tem uma necessidade inerente de expor o que está pensando, o que está lhe afligindo, o que achou interessante. Não é à toa que vivem dizendo que ninguém nasceu pra ser só, afinal, conversar só consigo mesmo por anos a fio não deve ter muita graça, né?
Pois bem, nesse cenário de falação, eis que surgem as salvadoras (ou destruidoras) da pátria: As redes Sociais. E dentro desse contexto já saíram várias pesquisas que trouxeram informações relevantes sobre algumas dessas redes sociais. Por exemplo: Facebook, segundo pesquisa divulgada na Revista Galileu, causa estresse. Em outra revista, foi dito que causa ansiedade. A primeira, devido ao fato de a rede parecer um informativo sobre nós mesmos, faz com que sintamos necessidade de postar algo interessante a todo tempo. A segunda porque ao vermos postagens de amigos em festas, férias ou afins, sentimos necessidade de fazer ou ter a mesma coisa.
Mas, o que leva as pessoas a postarem conteúdo nas redes sociais e até que ponto isso é bom ou quando começa ficar ruim?
Desabafar:
Há muitas pessoas que usam as redes como ferramenta de trabalho, outras, porém, usam como seu espaço particular pra se manterem informadas sobre o que está acontecendo no mundo e na vida dos amigos. Porém, uma classe grande e crescente de pessoas, utilizam as redes sociais para desabafar. Briga com o namorado, posta um tuite. Passa raiva no trabalho, facebooka, tá apaixonado, posta música romântica. Quem nunca fez isso, que atire a primeira pedra (no impulso, por favor). Pois é, mas, usar as redes sociais como um canto do desabafo pode ser uma espada de dois gumes, pois ao mesmo tempo que você se livra de algo que lhe apurrinha, estará também não só mostrando suas fraquezas, como dando informações pessoais a estranhos. Além disso, é bom ter cuidado redobrado quando o caso em questão é o trabalho. Afinal, pode parecer antigo, mas basta dar uma pesquisada na internet que encontramos nem um nem dois casos de pessoas que perderam emprego por causa de redes sociais, mas sim, vários.
Ego
Algumas pessoas precisam constantemente de uma certa massagem no ego. Não venha nos dizer que você não gosta de saber-se especial ou interessante aos olhos de alguém que não iremos acreditar. Pois bem, esse fatorzinho, o ego, incita bastante o compartilhamento de conteúdos nas redes sociais.
As pessoas têm necessidade de atenção. Porém, pra algumas pessoas a necessidade de sentir-se útil, de serem elogiadas é quase tão vital quanto comer. Essas pessoas costumam gerar conteúdos interessantes e muitos tornam-se inclusive, Web Celebridades.
Vale à pena? Digamos que sim. Só tomar um pouco de cuidado pra não tornar-se egocêntrico demais.
Claro que existem mil e um outros motivos que levam as pessoas a postarem. Alguns postam por e pelo humor. Outros, só pra participar, outros, nem postam, só lêem.
O que vale lembrar e ressaltar é que TDI (Transtorno de Dependência da Internet) existe e está à espreita de todos. (Desconfiamos seriamente que nossa redatora web sofra desse mal).
Enfim... o que nos resta, enquanto empresa ou enquanto pessoas, é tentar encontrar a linha do equilíbrio, que faz com que nossa necessidade de exposição e a facilidade para isso através das redes sociais, não nos prive das outras coisas boas da vida, como continuar em um emprego e lembrar que uma conversa olho no olho ainda é muito mais saborosa que uma via online.
Texto baseado na experiência cibernética e nas matérias http://glo.bo/hOVU7t (Revista Galileu) e http://bit.ly/qYki0F do site Comunicação & Tendências.
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