Publicidade e RP ficam em 3° no ranking de profissões que mais criam vagas de emprego
Ao lado das áreas de mercado e negócios, as carreiras ligadas à comunicação mostram força no ranking de oportunidades para profissionais em todo o Brasil. Pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgada em julho revela que as atividades de relações públicas e publicidade, com as áreas de mercado e negócios, criaram 20.853 vagas entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012.
Para Lala Aranha, presidente do Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas (Conrerp) do Rio de Janeiro, a área de comunicação como um todo tende a ser promissora nos próximos anos por conseguir se adequar às mudanças tecnológicas da atualidade. “A carreira de relações públicas demonstrou grande força em todo o mundo durante a campanha de Barack Obama, por exemplo, quando a equipe dele investiu no relacionamento via web com os eleitores e obteve sucesso”, contextualiza. Segundo ela, a força do mercado em estados como o Rio de Janeiro se deve, em grande parte, à quantidade de eventos internacionais promovidos nessas regiões.
A especialista explica, ainda, que a carreira de relações públicas abrange outras áreas da comunicação e, por isso, os profissionais devem se preparar para um mercado múltiplo. “É preciso estar muito voltado para questões culturais, ter sede de conhecimento e, sobretudo, ser extremamente curioso. Trabalhar na área significa saber construir relacionamentos”, resume.
Antes de escolher o curso de relações públicas, Ana Cláudia Pena, 34 anos, tentou as áreas de publicidade e de psicologia. “Não tinha me encontrado. Hoje, sim, me sinto realizada, pois vejo que o profissional de relações públicas é como se fosse o psicólogo da comunicação”, conta. Formada em dezembro do ano passado, Ana Cláudia revela que não teve dificuldade em encontrar emprego. “Vejo que áreas como o jornalismo, por exemplo, absorveram profissionais de RP. Mesmo assim, não desanimei e me dediquei muito na época da faculdade. Hoje, quando faço eventos, participo de todo o processo da produção e coloco em prática as múltiplas funções do profissional de relações públicas, como organizar e planejar um projeto”, revela Ana Cláudia, que trabalha em uma produtora de eventos de entretenimento em Brasília.
Para Lala Aranha, presidente do Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas (Conrerp) do Rio de Janeiro, a área de comunicação como um todo tende a ser promissora nos próximos anos por conseguir se adequar às mudanças tecnológicas da atualidade. “A carreira de relações públicas demonstrou grande força em todo o mundo durante a campanha de Barack Obama, por exemplo, quando a equipe dele investiu no relacionamento via web com os eleitores e obteve sucesso”, contextualiza. Segundo ela, a força do mercado em estados como o Rio de Janeiro se deve, em grande parte, à quantidade de eventos internacionais promovidos nessas regiões.
A especialista explica, ainda, que a carreira de relações públicas abrange outras áreas da comunicação e, por isso, os profissionais devem se preparar para um mercado múltiplo. “É preciso estar muito voltado para questões culturais, ter sede de conhecimento e, sobretudo, ser extremamente curioso. Trabalhar na área significa saber construir relacionamentos”, resume.
Antes de escolher o curso de relações públicas, Ana Cláudia Pena, 34 anos, tentou as áreas de publicidade e de psicologia. “Não tinha me encontrado. Hoje, sim, me sinto realizada, pois vejo que o profissional de relações públicas é como se fosse o psicólogo da comunicação”, conta. Formada em dezembro do ano passado, Ana Cláudia revela que não teve dificuldade em encontrar emprego. “Vejo que áreas como o jornalismo, por exemplo, absorveram profissionais de RP. Mesmo assim, não desanimei e me dediquei muito na época da faculdade. Hoje, quando faço eventos, participo de todo o processo da produção e coloco em prática as múltiplas funções do profissional de relações públicas, como organizar e planejar um projeto”, revela Ana Cláudia, que trabalha em uma produtora de eventos de entretenimento em Brasília.
Ana Cláudia Pena, 34 anos, se formou em relações públicas no ano passado e trabalha em uma produtora de eventos de entretenimento |
Reinvenção
Por sua vez, o presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), Orlando Marques, ressalta que a área de publicidade tende a crescer cada vez mais se os profissionais procurarem se reinventar de acordo com as demandas do mercado. “Empresas sempre terão de recorrer às agências, por exemplo, para divulgar sua marca. Os desafios para os profissionais, com relação às novas tecnologias, só tendem a crescer”, atesta. Para isso, segundo ele, quem chega ao mercado deve estar de cabeça aberta para inovar. “Ser publicitário exige foco, dedicação, curiosidade e vontade de aprender com clientes e colegas todos os dias”, sugere.
Formado há 12 anos pela Universidade de Brasília (UnB), o publicitário Peter Sola, 34 anos, fundou com dois amigos de faculdade uma agência de publicidade no início da carreira. “Gostei muito da área desde o começo do curso e me encantei com os desafios, o dinamismo e o estímulo à criatividade”, detalha.
Por sua vez, o presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), Orlando Marques, ressalta que a área de publicidade tende a crescer cada vez mais se os profissionais procurarem se reinventar de acordo com as demandas do mercado. “Empresas sempre terão de recorrer às agências, por exemplo, para divulgar sua marca. Os desafios para os profissionais, com relação às novas tecnologias, só tendem a crescer”, atesta. Para isso, segundo ele, quem chega ao mercado deve estar de cabeça aberta para inovar. “Ser publicitário exige foco, dedicação, curiosidade e vontade de aprender com clientes e colegas todos os dias”, sugere.
Formado há 12 anos pela Universidade de Brasília (UnB), o publicitário Peter Sola, 34 anos, fundou com dois amigos de faculdade uma agência de publicidade no início da carreira. “Gostei muito da área desde o começo do curso e me encantei com os desafios, o dinamismo e o estímulo à criatividade”, detalha.
O publicitário Peter Sola, 34 anos, fundou uma agência com dois amigos de faculdade no início da carreira |
Para Peter, entretanto, o mercado de publicidade mudou com o tempo e já não consegue absorver todos os profissionais que estão se formando. “Vejo, por exemplo, muita gente que estudou comigo, mas que nunca conseguiu atuar na área. O ideal é que os jovens que estão se formando se preparem para um mercado que requer também experiência e bagagem de vida”, ressalta.
Falta espaço no DF
Enquanto o número de admissões nas atividades de relações públicas e publicidade — além das áreas de mercado e negócios — foi de 13.224 no estado de São Paulo, por exemplo, o Distrito Federal registrou saldo negativo, com 159 desligamentos no mesmo período. Para o professor da UnB e especialista em mercado de trabalho Jorge Fernando Pinho, o eixo Sul-Sudeste apresenta mais força nessas áreas em comparação com o Distrito Federal, sobretudo por conta da força do serviço público em Brasília. “Muitos profissionais dessas áreas chegam ao mercado com desejo de trabalhar em agências e produtoras da iniciativa privada, mas têm dificuldade em encontrar emprego”, lamenta.
Já na opinião do professor do curso de publicidade do UniCeub André Ramos, a área tende a crescer por causa do surgimento de novos espaços midiáticos. “As mídias digitais, potencializadas pelas redes sociais, convertem-se em espaço mais promissor e desafiador em termos de criação publicitária”, especifica. Além disso, segundo ele, a área passará por uma transformação no que diz respeito ao trabalho ligado ao consumo. “Mesmo que de forma embrionária, as empresas de publicidade já caminham para um processo de estímulo ao consumo mais consciente e sustentável”, acredita.
A carreira de relações públicas, mais conhecida como RP, vive um fechamento de cursos em faculdades e universidades em Brasília nos últimos anos. Atualmente, apenas uma instituição de ensino superior oferece turmas. Para o professor Marcos Aurélio Duarte, da Faculdade Anhanguera de Brasília, características específicas da capital dificultam o crescimento da área. “A cidade respira governo e, apesar de relações públicas ser uma área muito importante no setor público, poucos profissionais são contratados”, afirma.
Ainda de acordo com Duarte, a falta de conhecimento sobre a área atrapalha o reconhecimento do profissional. “Muitas empresas preferem contratar profissionais de marketing em vez daqueles formados em relações públicas. Em Brasília, infelizmente, a área ainda não é muito voltada para as empresas privadas, diferentemente de outros estados, como São Paulo, mas torço para ver isso mudar muito em breve”, comenta.
Falta espaço no DF
Enquanto o número de admissões nas atividades de relações públicas e publicidade — além das áreas de mercado e negócios — foi de 13.224 no estado de São Paulo, por exemplo, o Distrito Federal registrou saldo negativo, com 159 desligamentos no mesmo período. Para o professor da UnB e especialista em mercado de trabalho Jorge Fernando Pinho, o eixo Sul-Sudeste apresenta mais força nessas áreas em comparação com o Distrito Federal, sobretudo por conta da força do serviço público em Brasília. “Muitos profissionais dessas áreas chegam ao mercado com desejo de trabalhar em agências e produtoras da iniciativa privada, mas têm dificuldade em encontrar emprego”, lamenta.
Já na opinião do professor do curso de publicidade do UniCeub André Ramos, a área tende a crescer por causa do surgimento de novos espaços midiáticos. “As mídias digitais, potencializadas pelas redes sociais, convertem-se em espaço mais promissor e desafiador em termos de criação publicitária”, especifica. Além disso, segundo ele, a área passará por uma transformação no que diz respeito ao trabalho ligado ao consumo. “Mesmo que de forma embrionária, as empresas de publicidade já caminham para um processo de estímulo ao consumo mais consciente e sustentável”, acredita.
A carreira de relações públicas, mais conhecida como RP, vive um fechamento de cursos em faculdades e universidades em Brasília nos últimos anos. Atualmente, apenas uma instituição de ensino superior oferece turmas. Para o professor Marcos Aurélio Duarte, da Faculdade Anhanguera de Brasília, características específicas da capital dificultam o crescimento da área. “A cidade respira governo e, apesar de relações públicas ser uma área muito importante no setor público, poucos profissionais são contratados”, afirma.
Ainda de acordo com Duarte, a falta de conhecimento sobre a área atrapalha o reconhecimento do profissional. “Muitas empresas preferem contratar profissionais de marketing em vez daqueles formados em relações públicas. Em Brasília, infelizmente, a área ainda não é muito voltada para as empresas privadas, diferentemente de outros estados, como São Paulo, mas torço para ver isso mudar muito em breve”, comenta.
Fonte: CorreioWeb
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