Imóvel continua sendo moeda forte em Goiás

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Goiânia continua sendo uma exceção à regra quando o assunto é o mercado imobiliário. Enquanto a valorização do imóvel reduz seu ritmo nas principais capitais brasileiras, a capital goiana permanece com o 2º lugar no ranking das capitais com maior ganho, segundo o Índice FipeZap de Preços de Imóveis Anunciados de março de 2015. A pesquisa abrange 20 municípios brasileiros e foi divulgada esta semana.

Nos últimos 12 meses, os imóveis goianos valorizaram o dobro do que a média nacional. Aqui, a alta foi de 10,82%, acima da inflação medida para o mesmo período, que ficou em 8,21% pelo Índice de Preços do Consumidor Amplo (medido pelo IBGE). A média das 20 cidades para o mesmo período foi de 5,34%. Apesar de estar no topo do ranking, tem o 2º metro quadrado mais barato do país – R$ 4.017.

O fato de Goiás ter experimentado um desenvolvimento intenso nos últimos anos favorece a sustentação do mercado imobiliário. O crescimento do PIB de Goiânia foi de 23,2% entre 2010 e 2012, enquanto a média nacional foi de 14,3%. “Além disso, temos uma demanda que continua alta, apesar da conjuntura em 2015, provocada inclusive pelos migrantes. Nosso Estado hoje é pólo de atração de pessoas de outras regiões do País, segundo já mediu o próprio IBGE”, considerou o diretor da URBS-RT Lançamentos Imobiliários, Ricardo Teixeira.

Outro motivo foi a diminuição dos lançamentos em 2014, que favoreceu a queda dos estoques – os imóveis em construção que ainda não estavam vendidos, de acordo com a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-GO).

“Em 2011, tínhamos 13 mil unidades ofertadas, enquanto nós fechamos o ano de 2014 com 9,4 mil. O número de lançamentos e oferta diminuiu, o que favorece a manutenção da valorização. A oferta está controlada”, considera o diretor da organização, Renato Correia.

O índice Fipezap mostrou que a valorização média acumulada neste primeiro trimestre de 2015 nos preços de imóveis (0,69%) não superou a inflação prevista para o mesmo período – 3,91%, de acordo com previsões do Índice de Preços do Consumidor Amplo (medido pelo IBGE). Portanto, houve perda real de 3,1% na valorização. Para quem está procurando imóveis, esta variação aquém da inflação pode favorecer a compra, sugerem os especialistas.

Fonte: O Hoje

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