Goiano não economiza nos gastos com carro
Karine Rodrigues
A psicóloga Makerley Stefanine da Silva planejou, pesquisou e demorou para chegar à escolha definitiva do carro dos sonhos dela. Ela explica que esse é o primeiro carro novo que adquire e que antes de comprar o veículo que custa pouco mais de R$ 43,2 mil buscou opiniões e referência, mas deu prioridade para a marca, que ela considera de confiança e segura. Makerley é um exemplo típico dos brasileiros que fizeram parte do estudo do Ibope Inteligência, o qual mostrou que os veículos automotores estiveram em primeiro lugar no ranking do consumo no Brasil. Em Goiás não é diferente. Assim como todo brasileiro, o goiano também adora carro e não abre mão do desejo de adquirir um. E se já possui um automóvel quer um mais potente, confortável e caro.
Segundo o estudo do Ibope, os gastos com o automóvel particular representaram 18% da demanda total de consumo, em um volume total de R$ 278 bilhões. Seguindo o padrão nacional, no Centro-Oeste, o grupo de produto com maior peso no orçamento familiar é o de gastos com automóvel particular, que representa 19,8% do total. Em 2013, o brasileiro gastou mais com o carro, do que com alimentação no domicílio (16,2%), vestuário (8,3%), alimentação fora do domicílio (8,3%) e material de construção (7,7%).
A pesquisa também mostrou que classe B foi a que mais gastou com carro particular. Essa parcela da população brasileira gastou R$ 143,3 milhões de um total de R$ 277,7 bilhões utilizados para a compra de automóveis, peças e combustíveis. Segundo o levantamento, os números traduzem o que as concessionárias observam na prática: o aumento das vendas de carros de alto padrão – que são consumidos por essa parcela da economia, que representa 25,1% da população brasileira.O Hoje
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