Como disse Lewis Carroll, na obra Alice no País das Maravilhas, “se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve”. Esta frase pode ser interpretada como um alerta para o empresário moderno, para que ele esteja atento e não se perca em suas ações diárias, que podem afastá-lo de seus propósitos empresariais.

A demanda por soluções rápidas e de curto prazo pode desconectar o empreendedor das estratégias que cuidadosamente planejou, que priorizam os princípios e padrões que determinam a competitividade do seu negócio.

Consideremos estratégia como o caminho que uma empresa estabelece para conquistar algo desejado, por exemplo, uma posição de destaque frente a seus concorrentes. A decisão sobre esse caminho impõe a definição de um planejamento de ações operacionais, coerentes e interligadas que valorizem os recursos internos da empresa, otimizem as oportunidades e minimizem as ameaças do ambiente externo, levando a empresa a alcançar os objetivos propostos.

Após essa definição, o passo seguinte é a execução das ações que materializam o que foi estabelecido, em alinhamento coerente à estratégia, o que significa que ela será o fio condutor das as ações a serem implementadas.

Finalizando, cabe reforçar que a estratégia, seja ela qual for, não deve ser encarada como uma carta de intenções e que sua simples definição nada significa se não for acompanhada por um conjunto de ações que a traduza e a concretize.

Paula Calil é professora de Planejamento Estratégico de Marketing e coordenadora da Incubadora de Negócios da ESPM/SP.

Fonte: Abril