Redes sociais são apps mais usados no País

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As redes sociais e os comunicadores por mensagens são os aplicativos mais populares do país, de acordo com a pesquisa Mobile Report, da Nielsen IBOPE. Entre os 10 apps mais usados, 4 pertencem a essa categoria e 2 são de e-mail. Por outro lado, o uso dos aplicativos de bancos está crescendo e um deles já aparece no top 10, enquanto quatro estão no top 20. A pesquisa foi realizada pela internet com 881 usuários brasileiros de smartphones de 29 de maio e 9 de junho deste ano.
Os hábitos relacionados a tablets também foram investigados. Enquanto os adultos são os que mais usam os aparelhos nos domicílios brasileiros (54%), as crianças estão em segundo ligar na lista, com 28%. O tablet é usado, principalmente, para jogos, mas também se destaca o uso para redes sociais, vídeos e e-mail.

Instagram é a rede social que mais cresceu no último ano no Brasil

O Instagram é a plataforma que mais cresceu entre 2014 e 2015 no Brasil. A rede social baseada em fotos e vídeos está consolidando a sua participação por aqui como canal de relacionamento entre marcas e consumidores. No segundo trimestre do ano passado, as empresas possuíam 24.953 seguidores em média. Nesse mesmo período em 2015, foi identificada uma média de 84.573 seguidores. Os dados são do relatório Mídias Sociais 360º, realizado pela FAAP e Socialbakers, que estuda o desempenho dos 100 maiores perfis nas quatro principais plataformas de redes sociais utilizadas por aqui: Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.
O levantamento mostra ainda que a média de novos fãs no Facebook voltou a subir no segundo trimestre deste ano. No ano passado, foram percebidas sucessivas quedas devido, principalmente, à limpeza de perfis promovida pela própria rede social. A interatividade dos seguidores com as páginas também registrou crescimento em todos os segmentos analisados. Com a população mais engajada com as questões sociais, no entanto, as fanpages voltadas para “Mídia/Notícias” tiveram destaque. No início o ano, havia média aproximada de 1,5 milhão de interações, no segundo trimestre subiu para mais de 12 milhões, atingindo a média de quatro milhões de interações por mês.
Embora as pessoas estejam interagindo mais na rede, alguns segmentos ainda não estão dando a devida atenção ao tempo de resposta dada aos consumidores. A pesquisa apontou que, na categoria “E-commerce”, as empresas estão levando mais tempo para atender o público. Enquanto, no segundo trimestre do ano passado, as páginas respondiam os usuários, em média, em sete horas e cinquenta e seis minutos, neste ano, o tempo de resposta cresceu para 22 horas e quatro minutos, entre os meses de abril, maio e junho.
No Twitter, o tempo médio de resposta caiu na comparação entre o segundo trimestre de 2014 e 2015. No ano passado, as marcas respondiam em média em 18 horas e 51 minutos. Já neste ano, as respostas foram dadas em média em oito horas e 31 minutos. No YouTube, o interesse pelas marcas cresceu 38%. Ainda que os vídeos online pareçam estar ganhando cada vez mais espaço no dia a dia das pessoas, os números revelam que, comparando os segundos trimestres de 2014 e 2015, houve pouco crescimento do número de assinantes médio dos canais das Top 100 marcas brasileiras no YouTube. No ano passado, havia 12.209 assinantes em média nos canais. Na análise mais recente, este número cresceu para 16.876.

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