Vine x Instagram: Qual o melhor em compartilhamento de vídeo?
Soltamos aqui mesmo no blog nos últimos dias um apanhado geral sobre o Vine, uma das novas redes sociais que mais andam bombando no momento. Pra quem não lembra, trata-se de uma plataforma bem parecida com Instagram, mas ao invés de fotos, vídeos. E vídeo apenas de 6 segundos, o que deixa aquele limiar entre vídeo e gif (e foto?). O aplicativo ganhou forma e fás no mundo todo por essa dinâmica, a comédia inundou a timeline e muitos usuários vem compartilhando seus momentos de forma rápida e direta. Na primeira semana depois de aberto para Android, o Vine já passava o Instagram em número de compartilhamentos.
Em paralelo a isso, o Facebook apresentou o novo Instagram, ou melhor, as novas ferramentas do aplicativo que domina o ramo com 130 milhões de usuários. Mark botou a idéia que os criadores da plataforma de fotos tinham desde o início em ação: introduzir compartilhamento de vídeos. Agora, o aplicativo também grava vídeos (de até 15 segundos) e ganha um tratamento de cinema em seus frames.
Mas com os dois brigando pela mesma proposta, qual cai do cavalo?
A resposta não é tão óbvia. Cada um tem seus pontos fortes (e, por conseqüência, os fracos) e lutam por públicos diferentes, ou melhor, propostas diferentes. O Vine, por ter um limite menor de gravação, tem seus usuários que bolam um roteiro antes de gravar para que se encaixe entre os 6 segundos, então a postagem é uma espécie de desafio. O esforço é maior, mas a criatividade também.
O Instagram, por sua vez, mantém sua proposta de disponibilizar filtros, assim como suas fotos. Os vídeos não estimulam a dinamicidade, por seu tamanho de gravação, mas dão maior flexibilidade ao criador de contar histórias maiores ou até uma preocupação menor com precisão. Por conta disso, é claro que conseguimos ver uma cultura de fãs da plataforma, de usuários que interagem um com os outros, retratam o cotidiano com um ponto de vista em particular. Com os vídeos, a tendência é a mesma coisa, a possibilidade de ter um pouco mais de conceito nas obras. Aqui também há como editar frame e escolher o avatar de mostra. Além de tudo ainda tem a ferramenta "Cinema", que ajuda na estabilidade da imagem.
Ao que dá pra perceber, a proposta/público de fato é diferente nos aplicativos. Enquanto um tem a proposta principal sua dinamicidade o outro talvez paire o conceito que vem de legado. Pelo menos por enquanto, até firmar o público de cada um e como os usuários do Instagram vão usar, fica isso como aposta. Uma não anula a outra.
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