Quando o excesso de virais forjados compromete a confiança do consumidor?
Épocas de disseminação da ideia de Twerk (que começou com Diplo e agora comercializou com Miley Cirus), que é a dança de cabeça para baixo (ainda nada a ver com o quadradinho de 8), foi uma boa forma que o apresentador americano Jimmy Kimmel viu de trazer mais atenções ainda para si. Provou para quase 10 milhões de pessoas que viram o vídeo que criar uma viralização não é difícil. Mas surge a reflexão, isso é benéfico?
Cada vez mais temos contato com virais que nos causam simpatia (e por isso compartilhamos e "jogamos para frente") e depois nos frustramos sabendo que era uma situação ensaiada. Nokia (com "Perdi meu amor na balada") e a Sony Brasil (com o caso do "marido traído" no centro de São Paulo) foram algumas marcas que promoveram esse marketing viral há pouco tempo e deram o que falar. Alguns julgaram péssima a atitude, mas a intenção de ganhar visibilidade foi alcançada. Vale a pena ter uma grande audiência que depois reprova sua ação?
Quanto mais passa o tempo, a premissa de "não acredite em nada que vê/ouve na internet" fica mais séria e as chances de, dentro de pouco tempo, qualquer vídeo bacana e inusitado não causar amis barulho e sim desconfiança é muito grande. Essa são as particularidades da internet começando a perder a graça?
O que você acha?
0 comentários :