Revista feminina lança campanha pela igualdade de gêneros
Todo ano, mais de 700 mil brasileiras interrompem clandestinamente suas gestações em clínicas ilegais ou em casa com risco de hemorragia e morte. A licença-paternidade no Brasil ainda é de 5 dias. Ao privar os pais de um direito, a lei pune também as mulheres, uma vez que elas são impedidas de chegar em cargos de liderança no trabalho. Uma prova disso é que 91% dos cargos de CEO no país estão nas mãos de homens. A diferença salarial entre homens e mulheres no Brasil é 19%, o dobro da que existe na Colômbia, segundo o Banco Mundial. Os salários das brasileiras caem ainda mais se elas forem mães de filhos menores de 6 anos. Algumas mulheres têm medo de caminhar na rua e se sentem constrangidas devido ao assédio. Todos esse e mais problemas precisam mudar.
A publicação separou direitos fundamentais na luta pela igualdade de gêneros e convocou leitoras à elegerem qual achavam mais urgente: equiparação salarial, licença paternidade, legalização do aborto, fim da violência doméstica e punição rigorosa ao assédio. Leitoras foram convidadas à participarem da ação no Instagram postando fotos com reivindicações utilizando #ExijaMais.
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a revista feminina também saiu às ruas de São Paulo para alertar sobre a brecha existente entre homens e mulheres, levando em conta salários, postos de chefia, horas trabalhadas, entre outros temas urgentes. Veja os registros da ação!





Fonte: Marie Claire.
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